Gabriela Alcofra é artista, pesquisadora do corpo e do movimento, professora e diretora. Doutora e Mestra em Artes da Cena pela UNICAMP, bacharel em dança pela Faculdade Angel Vianna, com graduação em Ciências Sociais pela UFRJ. Atua há mais de 15 anos com pesquisa, produção e criação relacionados às Artes da Cena.
Gabriela Alcofra é Docente do Mestrado Profissional em Artes da Cena, da graduação e do curso técnico profissionalizante da Escola Superior de Artes Célia Helena, desde 2017.
Entre 2021 e 2025 foi Editora assistente da Revista Olhares, revista científica do programa de pós graduação em Artes da Cena da ESCH, coordenadora de pesquisa e extensão, coordenadora do departamento internacional, coordenadora dos cursos de pós graduação em Arte Educação: Ensino Híbrido e Tecnologia; Arte Educação: Projetos e Inovação; Arte Educação e Direitos Humanos; Arte Educação e Educação Antirracista.
Foi professora dos cursos de graduação em Dança na Universidade Anhembi Morumbi, de 2019 a 2021, tendo ministrado aulas também na graduação em Teatro e Educação Física em 2020. Neste mesmo ano, orientou e dirigiu a pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Dança, com o vídeodança Individualidades Coletivas, apresentado via plataforma YouTube, durante a pandemia. Nesta universidade ministrou aulas de Educação Somática, Dramaturgia, Estágio, Montagem, Preparação do Corpo Cênico, Educação Inclusiva, Atividades de Dança, Técnicas de Dança (Balé Clássico), Técnicas de Dança (Dança Moderna), Técnicas de Dança (Dança Contemporânea I e II), Dança para Comunidades Especiais, Improvisação, Estudos do Movimento (Sistema Laban-Bartenieff).
Como artista, sua pesquisa se envereda pelo universo híbrido entre corpo e palavra, atuando como atriz, bailarina, intérprete-criadora, dramaturga e diretora, produzindo trabalhos autorais nesta linguagem desde 2012 e colaborando com companhias e artistas como Diogo Granato, Laerte Mello, Fatal Companhia de Teatro, Bruno Garcia, Diogo Monteiro, Pulsar Comapanhia de Dança.
Em 2025, integrou a Fatal Companhia de Teatro, apresentando o espetáculo Desaproriação, no teatro Heleny Guariba.
Teve os videodanças Tango Brasileiro e Retratos, em parceria com Billy Cowie, em circulação na Suíça, Alemanha e Itália, através do POOL Tanz Festival.
Em 2024, criou o solo “Daquilo que Cabe”, dirigido por Diogo Monteiro e Bruno Garcia, falando sobre vulnerabilidade da mulher, memória e maternidade, em uma linguagem híbrida entre corpo e palavra e apresentado no Teatro Centro da Terra (São Paulo- SP) e na Mostra Paradisaedae (São Paulo- SP)
Ainda em 2024, passou a integrar a companhia de dança dirigida por Diogo Granato, apresentando o trabalho Paradisaedae (São Paulo); dirigiu o espetáculo Aurora, da Cia A Blau quer falar, sobre a vida e obra da pintora joseense Aurora Cursino, artista internada em manicômio, que teve sua obra invisibilizada e tendo sido lobotomizada, dialogando arte e saúde mental.
Neste mesmo ano, circulou com o espetáculo Bá, da Companhia Zin, que assina a direção; atuou em Linhas, da Companhia Zin, e fez a provocação cênica do espetáculo Invento para Ventar da Companhia Zin.
Em 2022, apresentou o solo “Saudade de quando a carne era corpo”, de sua autoria, com audiodescrição aberta em formato de dramaturgia, nas mostras MONSTRA (Centro Coreográfico do Rio de Janeiro) e Terça Aberta (Fragmento Cia de Dança – São Paulo).
Em 2022, ministrou a oficina Movimento e Poesia: DIspositivos intercambiáveis para possíveis dramaturgias do corpo, no espaço do Grupo Dançaberta, em Campinas, onde também estreou o espetáculo “Saudade de quando a carne era corpo”, um diálogo em improviso cênico com dança e música.
Em 2021, estreou o vídeodança SEDE, ganhador do edital ProAc LAB 2020, sendo exibido através da plataforma YouTube, onde aborda questões sobre maternidade real e preconceito de gênero. O vídeo pode ser conferido aqui: http://bit.ly/videodancasede
Dirigiu o espetáculo Bá (2019) e fez direção do movimento do espetáculo Linhas, da Cia Zin, companhia que se dedica à pesquisa e criação para a primeiríssima infância.
Se apoia nas técnicas de Educação Somática, especialmente na Metodologia Angel Vianna e no Sistema Laban de Análise de Movimento, para olhar para o outro como uma alteridade potente em sua diversidade,fazendo do encontro o ápice da criação.
É instrutora de Pilates desde 2007, tendo dado aulas com equipamentos no Studio Mariana Lobato de 2007 a 2012 e aulas particulares até os dias atuais.
Gosta de se debruçar sobre universo infindo dos movimentos da pele pra dentro. Prefere a poesia. Acredita na experiência. Tem esperança no que é humano. É apaixonada pela criação, pela cinestesia do movimento, pela empatia sensível e sensorial, pela potência do corpo e seu desconhecido e pelas relações humanas.
Tem artigos publicados em revistas especializadas na área da Dança e Teatro, como a revista Sala Preta (USP) , Revista Lume Teatro, Revista Olhares.
Como intérprete e bailarina, ensaiadora e preparadora corporal, fez parte da Pulsar Cia de Dança de 2007 a 2012 e realizou as performances autorais “Boi” (2012) e “Movimento sem Face” (2012).
Junto com o coreógrafo escocês Billy Cowie, venceu o prêmio Big Dance Shorts, codirigindo o vídeodança “Tango Brasileiro” que circulou por diversos países da Europa em festivais de vídeodanças.
Publicou o livro de poesias “Partituras de um movimento impermanente” pela Editora Multifoco em 2008 e escreve textos e poemas relacionando suas pesquisas do corpo com a poesia.
@gabriela_alcofra
Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9769109756164994
Currículo Resumido:
Gabriela Alcofra é artista e pesquisadora, mãe, intérprete e professora. Doutora e Mestra em Artes da Cena pela UNICAMP, especialista em Psicomotricidade e bacharel em Dança pela Faculdade Angel Vianna, com graduação em Ciências Sociais pela UFRJ. É professora do Mestrado Profissional em Artes da Cena, da graduação e do curso técnico em teatro da Escola Superior de Artes Célia Helena. Foi professora dos cursos de Dança, Teatro e Educação Física na Universidade Anhembi Morumbi.
Desenvolve seu trabalho autoral desde 2012, mesclando o universo da dança e do teatro, tendo criado os solos Movimento sem Face (2012), Boi, (2014), Sede (2019), Saudade de quando a carne era corpo (2022), Daquilo que Cabe (2024). Com o coreógrafo Billy Cowie criou os videodança Tango Brasileiro e Retratos que já circulou em mostras na Itália, Suiça, Inglaterra e Alemanha. Dirigiu os espetáculos Aurora (2024), da Cia A Blau quer falar e Bá (2021), da Cia Zin. Fez supervisão coreográfica do espetáculo Linhas (2019) da Cia Zin. Atou em Desapropriação da Fatal Cia de Teatro em 2025. Dança com Diogo Granato desde 2024. Sua pesquisa artística se aprofunda em questões ligadas a vulnerabilidade do humano e sua trajetória docente se afirma a partir dos princípios da Educação Somática, tendo como eixo principal, a Metodologia Angel Vianna.

